CAPÍTULO DOIS
(Energia que move mundos e fundos)
(Energia que move mundos e fundos)
A nossa pequena saga continua na terra de “Onde tudo se planta, tudo se dá”. Aqui, sim, na terrinha brasilis. Aqui nós temos cana-de-açúcar. Tem samba e mulher bonita também, como você, minha senhora, minha senhorita que está lendo esse texto.
O WSJ (The Wall Street Journal) publicou há umas semanas atrás que “A hora é do etanol brasileiro”. O milho nos Estados Unidos está “meio” caro e o etanol americano é derivado deste grão. Aí, onde mais eles encontrarão esse biocombustível para satisfazer suas necessidades? No jardim de casa! Mesmo com as taxas de importação, o álcool combustível tupiniquim sairá quase 1 dólar mais barato ao consumidor ianque a que o seu próprio produto.
O etanol é feito a partir da fermentação de carboidratos, que o grão de milho (e a garapa, sumo da cana-de-açúcar) tem. O fermento usado contém enzimas que, depois de muitas reações, convertem 95% do açúcar em álcool etílico e gás carbônico, vilão do Aquecimento Global. Se não bastasse isso, a queima do etanol para mover os carros produz ainda mais CO2 e enche o ar com esse gás. Mas, como qualquer biocombustível, esse gás carbônico liberado é absorvido pelas mesmas plantas que produzem o etanol, fechando o ciclo do carbono e trazendo, assim, o título de Energia Renovável para ele.
O álcool feito de milho é um produto antigo e até alguns presidiários brasileiros ajudam o país na fabricação e consumo dele. Saiba mais lendo esse LIVRO aqui. Como curiosidade para alguns, o álcool feito pela fermentação não alcança mais do que 15% de concentração: as enzimas cruzam os braços quando tem muito etanol na área; então, para ter o combustível com o mínimo de água possível, isto é, quase 100%, é feito uma destilação com benzeno misturado a etanol-água.
A gasolina e óleo diesel são combustíveis fósseis, não renováveis. Sua queima produz energia e gás carbônico, e infesta o ar atmosférico de moléculas que causam esse absurdo de calor dos nossos dias, conforme visto no capítulo anterior. O etanol com uso em automotores tem história, já... E das grandes. Um dia, chiaram ao longe que o petróleo (de onde vem a gasolina e o diesel) iria acabar. O Brasil agiu no ato:
"O álcool é a resposta brasileira à crise energética. Mais que solução para contingências externas, é o grande desafio da década de 80 que a nação inteira - povo e governo - terá de enfrentar e vencer”. Disse, no ano de 1979, o então presidente João Baptista Figueiredo.
Na época, vejam só, não se sabia muito a respeito dessa revolução que seria o Pró-álcool, plano do governo nacional para ter os carros funcionando sem petróleo. Todo mundo estava ressabiado, afinal, tecnologia brasileira não era lá aquelas coisas. Na questão da poluição (que é o nosso caso aqui), ainda não havia sido pesquisado nada (eu disse, nada!!!) a respeito. O álcool seria produzido aos borbotões e nem se tinha noção da “cacada” que isso poderia implicar. Entretanto, os ambientalistas gritavam que a Terra ia chorar: além dos fertilizantes e outros “antes” usados no plantio, os rios seriam vertiginosamente poluídos com a água de lavagem da cana e com o restilo (meleca fedida resultante do processo de fermentação). Em palavras mais simples, a água doce do rio iria ficar mais doce, pois o restilo e a água de lavagem tem muita sacarose (o açúcar nosso de cada dia). Mas, açúcar é matéria orgânica da melhor qualidade para os microorganismos aquáticos, que o devoram e, com isso, consomem o oxigênio da água, matando todo mundo (da água) por asfixia, inclusive eles próprios (uns desmiolados), fazendo surgirem microorganismos anaeróbicos (que vivem sem oxigênio) que, por sua vez, liberam toxinas na água. Viu? Por isso que polui.
E o etanol, na época, deslanchou. Aí, aqueles mesmos especuladores que ameaçaram as reservas de petróleo, disseram que o petróleo não era mais problema. O Brasil também não estava mais com estrutura para manter o crescimento dos carros a álcool. Casaram certinhas essas duas situações. Gasolina e óleo diesel voltaram à cena do motorista brasileiro. Entretanto, ficou provado que temos uma carta na manga para veículos de pequeno porte se outra crise do petróleo surgir.
“O consumo do álcool foi maior que o da gasolina em fevereiro (de 2008). Essa é a primeira vez que isso acontece no país desde a melhor fase do programa Pró-Álcool, na década de 1980. O consumo de álcool anidro e hidratado ficou em 1,432 bilhão de litros, e o da gasolina, em 1,411 bilhão de litros”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Veja.com.
Os veículos de grande porte ganhariam seu suporte alternativo só nos dias de hoje. O biodiesel é feito com qualquer óleo vegetal (de soja, mamona, dendê, canola, algodão, babaçu, etc.) usado ou não, pois, ele é constituído por ácidos graxos. Qualquer ácido orgânico (como os do tipo graxos, que causam essa sua barriga... isso... olha pra ela... está grande e não é só da cerveja... é da coxinha da bodega do Preto Véio também, cheinha de ácidos graxos), quando reagem quimicamente com um álcool (principalmente o metanol e o etanol), em ambiente ácido-mineral, forma um éster. O éster formado é o (tchan-tchan-tchan) biodiesel usado, já, por alguns caminhões. E não é que tem gente que também quer fazer biodiesel com resina de óleo de Copaifera langsdorffii desf? Ou seja, quase tudo é motivo para se ter mais um combustível alternativo. Cuidado! Até sua barriga pode entrar para a produção desse combustível. E, exemplo do álcool etílico, o biodiesel também é comprovadamente renovável (pelos mesmos motivos).
Só que, surgiu um probleminha na questão do biodiesel: rastreabilidade. Não é só com o gado, não, que isso é ruim. “’O governo não sabe do que é feito o biodiesel no País’, diz o coordenador do Programa no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Arnoldo de Campos”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Invertia.
Para o motor, não importa de que útero, ops, de que óleo vem o biodiesel (embora haja suas pequenas diferenças na combustão e viscosidade). Mas, para a crise anunciada dos alimentos, isso é mais do que grave. Nesse aspecto, a cana-de-açúcar também entrou na roda, mesmo tendo uma boa notícia nesse sentido:
“A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou (...) que a safra de cana-de-açúcar deve bater o recorde, com aumento de 11% a 15% sobre o ano passado (...)”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Veja.com.
Todavia, essas são cenas do próximo e último capítulo.
Nesse daqui, julgamos a poluição das energias renováveis que são o etanol e o biodiesel. Além do que já foi dito, o etanol lança ao ar, ainda, óxidos nitrosos, hidrocarbonetos, aldeídos e o irmão mais violento do gás carbônico, o monóxido de carbono; todos tóxicos, sendo o monóxido de carbono mais perigoso que o íon cianeto. O biodiesel é mais camarada nesse aspecto: não solta enxofre, que seu similar fóssil tem; só isso já é mais do que satisfatório para que, num futuro próximo, ele seja largamente utilizado.
É, mas, o petróleo ainda reina e polui o nosso querido ar, deixando-nos mais quentes no inverno (e no verão).
“As reservas descobertas pelos técnicos da Petrobras na Bacia de Santos poderão render ao Brasil uma arrecadação equivalente a 160 bilhões de reais. (...) o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, divulgou sem autorização nem dados precisos a descoberta de uma reserva que seria 5 vezes maior, na área conhecida como Carioca ou Pão de Açúcar”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Veja.com.
Ainda não se precisa de um Pró-álcool ou um Pró-biodiesel... Pelo visto, por um longo período de tempo.
Alguns interessados, fica aqui a dica, fizeram uma televisão on-line sobre energia renovável. O sítio está em inglês e tem assuntos como turbina de vento, biodiesel a partir de algas, carro movido a água e novas invenções do ramo. Assista um exemplo abaixo:
O WSJ (The Wall Street Journal) publicou há umas semanas atrás que “A hora é do etanol brasileiro”. O milho nos Estados Unidos está “meio” caro e o etanol americano é derivado deste grão. Aí, onde mais eles encontrarão esse biocombustível para satisfazer suas necessidades? No jardim de casa! Mesmo com as taxas de importação, o álcool combustível tupiniquim sairá quase 1 dólar mais barato ao consumidor ianque a que o seu próprio produto.
O etanol é feito a partir da fermentação de carboidratos, que o grão de milho (e a garapa, sumo da cana-de-açúcar) tem. O fermento usado contém enzimas que, depois de muitas reações, convertem 95% do açúcar em álcool etílico e gás carbônico, vilão do Aquecimento Global. Se não bastasse isso, a queima do etanol para mover os carros produz ainda mais CO2 e enche o ar com esse gás. Mas, como qualquer biocombustível, esse gás carbônico liberado é absorvido pelas mesmas plantas que produzem o etanol, fechando o ciclo do carbono e trazendo, assim, o título de Energia Renovável para ele.
O álcool feito de milho é um produto antigo e até alguns presidiários brasileiros ajudam o país na fabricação e consumo dele. Saiba mais lendo esse LIVRO aqui. Como curiosidade para alguns, o álcool feito pela fermentação não alcança mais do que 15% de concentração: as enzimas cruzam os braços quando tem muito etanol na área; então, para ter o combustível com o mínimo de água possível, isto é, quase 100%, é feito uma destilação com benzeno misturado a etanol-água.
A gasolina e óleo diesel são combustíveis fósseis, não renováveis. Sua queima produz energia e gás carbônico, e infesta o ar atmosférico de moléculas que causam esse absurdo de calor dos nossos dias, conforme visto no capítulo anterior. O etanol com uso em automotores tem história, já... E das grandes. Um dia, chiaram ao longe que o petróleo (de onde vem a gasolina e o diesel) iria acabar. O Brasil agiu no ato:
"O álcool é a resposta brasileira à crise energética. Mais que solução para contingências externas, é o grande desafio da década de 80 que a nação inteira - povo e governo - terá de enfrentar e vencer”. Disse, no ano de 1979, o então presidente João Baptista Figueiredo.
Na época, vejam só, não se sabia muito a respeito dessa revolução que seria o Pró-álcool, plano do governo nacional para ter os carros funcionando sem petróleo. Todo mundo estava ressabiado, afinal, tecnologia brasileira não era lá aquelas coisas. Na questão da poluição (que é o nosso caso aqui), ainda não havia sido pesquisado nada (eu disse, nada!!!) a respeito. O álcool seria produzido aos borbotões e nem se tinha noção da “cacada” que isso poderia implicar. Entretanto, os ambientalistas gritavam que a Terra ia chorar: além dos fertilizantes e outros “antes” usados no plantio, os rios seriam vertiginosamente poluídos com a água de lavagem da cana e com o restilo (meleca fedida resultante do processo de fermentação). Em palavras mais simples, a água doce do rio iria ficar mais doce, pois o restilo e a água de lavagem tem muita sacarose (o açúcar nosso de cada dia). Mas, açúcar é matéria orgânica da melhor qualidade para os microorganismos aquáticos, que o devoram e, com isso, consomem o oxigênio da água, matando todo mundo (da água) por asfixia, inclusive eles próprios (uns desmiolados), fazendo surgirem microorganismos anaeróbicos (que vivem sem oxigênio) que, por sua vez, liberam toxinas na água. Viu? Por isso que polui.
E o etanol, na época, deslanchou. Aí, aqueles mesmos especuladores que ameaçaram as reservas de petróleo, disseram que o petróleo não era mais problema. O Brasil também não estava mais com estrutura para manter o crescimento dos carros a álcool. Casaram certinhas essas duas situações. Gasolina e óleo diesel voltaram à cena do motorista brasileiro. Entretanto, ficou provado que temos uma carta na manga para veículos de pequeno porte se outra crise do petróleo surgir.
“O consumo do álcool foi maior que o da gasolina em fevereiro (de 2008). Essa é a primeira vez que isso acontece no país desde a melhor fase do programa Pró-Álcool, na década de 1980. O consumo de álcool anidro e hidratado ficou em 1,432 bilhão de litros, e o da gasolina, em 1,411 bilhão de litros”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Veja.com.
Os veículos de grande porte ganhariam seu suporte alternativo só nos dias de hoje. O biodiesel é feito com qualquer óleo vegetal (de soja, mamona, dendê, canola, algodão, babaçu, etc.) usado ou não, pois, ele é constituído por ácidos graxos. Qualquer ácido orgânico (como os do tipo graxos, que causam essa sua barriga... isso... olha pra ela... está grande e não é só da cerveja... é da coxinha da bodega do Preto Véio também, cheinha de ácidos graxos), quando reagem quimicamente com um álcool (principalmente o metanol e o etanol), em ambiente ácido-mineral, forma um éster. O éster formado é o (tchan-tchan-tchan) biodiesel usado, já, por alguns caminhões. E não é que tem gente que também quer fazer biodiesel com resina de óleo de Copaifera langsdorffii desf? Ou seja, quase tudo é motivo para se ter mais um combustível alternativo. Cuidado! Até sua barriga pode entrar para a produção desse combustível. E, exemplo do álcool etílico, o biodiesel também é comprovadamente renovável (pelos mesmos motivos).
Só que, surgiu um probleminha na questão do biodiesel: rastreabilidade. Não é só com o gado, não, que isso é ruim. “’O governo não sabe do que é feito o biodiesel no País’, diz o coordenador do Programa no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Arnoldo de Campos”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Invertia.
Para o motor, não importa de que útero, ops, de que óleo vem o biodiesel (embora haja suas pequenas diferenças na combustão e viscosidade). Mas, para a crise anunciada dos alimentos, isso é mais do que grave. Nesse aspecto, a cana-de-açúcar também entrou na roda, mesmo tendo uma boa notícia nesse sentido:
“A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou (...) que a safra de cana-de-açúcar deve bater o recorde, com aumento de 11% a 15% sobre o ano passado (...)”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Veja.com.
Todavia, essas são cenas do próximo e último capítulo.
Nesse daqui, julgamos a poluição das energias renováveis que são o etanol e o biodiesel. Além do que já foi dito, o etanol lança ao ar, ainda, óxidos nitrosos, hidrocarbonetos, aldeídos e o irmão mais violento do gás carbônico, o monóxido de carbono; todos tóxicos, sendo o monóxido de carbono mais perigoso que o íon cianeto. O biodiesel é mais camarada nesse aspecto: não solta enxofre, que seu similar fóssil tem; só isso já é mais do que satisfatório para que, num futuro próximo, ele seja largamente utilizado.
É, mas, o petróleo ainda reina e polui o nosso querido ar, deixando-nos mais quentes no inverno (e no verão).
“As reservas descobertas pelos técnicos da Petrobras na Bacia de Santos poderão render ao Brasil uma arrecadação equivalente a 160 bilhões de reais. (...) o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, divulgou sem autorização nem dados precisos a descoberta de uma reserva que seria 5 vezes maior, na área conhecida como Carioca ou Pão de Açúcar”.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI. Veja.com.
Ainda não se precisa de um Pró-álcool ou um Pró-biodiesel... Pelo visto, por um longo período de tempo.
Alguns interessados, fica aqui a dica, fizeram uma televisão on-line sobre energia renovável. O sítio está em inglês e tem assuntos como turbina de vento, biodiesel a partir de algas, carro movido a água e novas invenções do ramo. Assista um exemplo abaixo:
LINK: GREEN ENERGY TV
Outro vídeo, esse em bom português, falando de energias renováveis tupiniquins está abaixo (via Youtube.com):
Para saber mais sobre tudo o que foi dito nesse texto, eu recomendo que você visite este sítio: ENERGIAS ALTERNATIVAS EM PROFUNDIDADE, por Veja.com.
FONTES:
- BLOG Planeta Sustentável – Revista Superinteressante
- PETRÓLEO, em profundidade – Arquivo Revista Veja
- O ÁLCOOL deu certo – Arquivo Revista Veja
FONTES:
- BLOG Planeta Sustentável – Revista Superinteressante
- PETRÓLEO, em profundidade – Arquivo Revista Veja
- O ÁLCOOL deu certo – Arquivo Revista Veja
INFORMES
(Utilidades para esta semana)
(Utilidades para esta semana)
- O FU8CCA, 8º Festival Universitário da Cultura, Canção e Arte será nessa semana, nos dias 08, 09 e 10 de maio. Dia 08, tem CPM 22; dia 09, tem Pitty; dia 10, tem D2; além dos DJ’s. Claro, antes dos shows nacionais, os concorrentes universitários com letra e música de composição inédita, tentarão levar o prêmio maior do Festival. O sítio do evento está neste LINK.
Frase da Semana:"Você pagou por 30 anos um plano de saúde e só lhe falta uma coisa: ficar doente"! Disse Nuno Cobra em sua palestra no "Diálogos Universitários”, promovido pelo DCE-FURB e Souza Cruz, na última terça-feira. Interessante.
Sorte da Semana: "As vidrarias sujas olham para você pedindo por acetona".
Frase da Semana:"Você pagou por 30 anos um plano de saúde e só lhe falta uma coisa: ficar doente"! Disse Nuno Cobra em sua palestra no "Diálogos Universitários”, promovido pelo DCE-FURB e Souza Cruz, na última terça-feira. Interessante.
Sorte da Semana: "As vidrarias sujas olham para você pedindo por acetona".
Cabou-se por hoje.
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